Mês do Combate ao Câncer Colorretal

O Março azul destaca a prevenção do Câncer Colorretal que conforme o Instituto Nacional do Câncer – INCA
registrou mais de 36 mil casos em 2018.

Mês do Combate ao Câncer Colorretal

São considerados Câncer colorretal os tipos de tumores no cólon (parte do intestino grosso) e no reto. 95%
dos casos são adenocarcinoma (tumor maligno).

Pode surgir como massa ulcerada, polipoide, infiltrativa ou estenosante. Pode estender-se por todas as
camadas da parede do órgão e infiltrar estruturas de órgãos vizinhos. Bem como apresentar metástases a
distância, principalmente para o fígado e pulmões, por via linfática ou sanguínea.

Causas e Fatores de Risco:

– Etiologia desconhecida na maioria dos casos;
– Fatores ambientais – alimentação rica em proteínas animais e gorduras, com baixo teor de fibras vegetais;
– Hereditariedade – polipose familiar e câncer colorretal hereditário;
– Doença inflamatória intestinal;
– Pólipos malignos;
– História pessoal ou familiar de câncer de intestino;
– História de câncer de mama, ovário e útero;

Sinais e Sintomas:

– Assintomática na fase inicial
– As manifestações clinicas dependem da localização.

Câncer do Cólon Direito:

– Alteração do ritmo intestinal;
– Anemia e perda de peso;
– Dor e /ou massa palpável no quadrante inferior direito, raramente elevando a um quadro de oclusão
intestinal;
– Presença de sangue nas fezes, algumas vezes somente detectado pela pesquisa de sangue oculto nas fezes;
– Alteração do aspecto das fezes, podendo apresentar fezes pretas (melena – sangue nas fezes).

Câncer do Cólon Esquerdo:

– Alteração do ritmo intestinal (pode ser obstipação ou diarreia ou ambos os sintomas intercalados);
– Calibre reduzido das fezes;
– Sangue vivo misturado com as fezes, eventualmente com muco;
– Cólicas abdominais (ocasionalmente suboclusão ou oclusão intestinal).

Câncer Retal:

– Sangramento retal vivo, muitas vezes com muco, associados também com alteração importante do ritmo
intestinal – tenesmo (espasmo doloroso do esfíncter anal, com desejo urgente de defecar e com eliminação de
quantidade mínima de fezes);
– Massa detectável ao toque retal.

Prevenção Primária:

Existem atualmente evidências de que hábitos e estilos de vida, condições físicas e uso de determinados
medicamentos podem influenciar de maneira favorável a prevenção do câncer colorretal. Devem ser
incorporadas desde a infanta e dependem de congo e intenso processo educacional, com resultados após
longas décadas.

São eles:

 Dieta rica em fibras vegetais e cálcio, com baixos teores de gordura animal;
 Exercícios regulares;
 Evitar obesidade;
 Uso de AAS, com orientação médica;
 Evitar tabagismo (fumo) e álcool.

Prevenção Secundária:

É direcionada para grupos populacionais que apresentam maior risco de desenvolver câncer colorretal.

Risco elevado:

É aquele apresentado por grupos populacionais com afecções específicas, como parente de 1 ° grau com
câncer colorretal, retolite ulcerativa e doença de Crohn.

Nessas populações estão indicados programas de exames com o objetivo de prevenção e diagnóstico precoce
do câncer colorretal, como retosigmoidoscopia e colonoscopia, adaptados a cada grupo em particular.

Risco Médio:

Analisando-se curvas incidência do câncer colorretal, observa-se que mais de 80% dos casos aparecem em
indivíduos com idade superior a 50 anos, definindo-se, então, essa idade como a partir da qual devem ser
desenvolvidos programas populacionais de prevenção.

A recomendação atual, para quem não tem fatores específicos de risco, é realizar colonoscopia a cada de 10
anos brasil, principalmente nas regiões sul e sudeste. As regiões Norte de Nordeste têm baixa incidência de
câncer colorretal.

Podemos concluir que o tratamento evoluiu bastante, possibilitando em estágio inicial, chance de cura em
70% a 90%, por isso a prevenção e controle são essenciais.