Você sabe o que é a Lesão por Esforço Repetitivo e quais as consequências que esse conjunto de patologias pode causar em uma empresa?

Abreviada pela sigla L.E.R, este tipo de doença ocupacional é um dos mais incapacitantes para trabalhadores de diversas funções. E são poucas as empresas, órgãos públicos e demais entidades onde trabalhos sejam realizados que não estão passíveis de registrar casos dessa doença.

Porém, poucas dessas entidades realmente entendem o problema e buscam meios de prevenção. Neste artigo, você vai entender o que é a Lesão por Esforço Repetitivo e quais as consequências que ela pode trazer para uma empresa.

O que é a Lesão por Esforço Repetitivo

A L.E.R é um conjunto de patologias que fazem parte das doenças do trabalho. Estas patologias são caracterizadas por movimentos repetidos em alta frequência e em posições ergonomicamente incorretas. E que resultam em patologias no sistema osteomuscular no organismo.

Ou seja, doenças no sistema músculo-esquelético e nervoso.

Um exemplo de Lesão por Esforço Repetitivo é a artrite e outros problemas causados nas mãos por conta de trabalhar por horas no computador digitando dados e outras informações. Com o tempo, o esforço repetitivo da tarefa pode gerar problemas nos ossos da mão e em suas articulações.

No entanto, a L.E.R também pode afetar outras regiões do corpo. E geralmente, quem desenvolve essa doença do trabalho costuma queixar-se de dor com queixas de incapacidade funcional.

Ou seja, impossibilidade de exercer funções de trabalho.

 

Como a Lesão por Esforço Repetitivo é classificada

A L.E.R assim como a DORT possuem algumas formas de classificação. Uma das mais conhecidas formas de classificar essas doenças são por meio de fases.

No caso da Lesão por Esforço Repetitivo, temos:

• • Fase 1: composta por dores ocasionais, mal-definidas e subjetivas e que melhoram rapidamente quando a pessoa repousa e se abstém um pouco daquele movimento repetido
  • Fase 2: Dores que melhoram e somem com repouso, apresentando alguns sinais objetivos
  • Fase 3: Na terceira fase da Lesão por Esforço Repetitivo, o portador apresenta uma grande quantidade de sinais objetivos da doença, e que não melhoram mesmo após repouso e abstenção mais prolongada da tarefa
  • Fase 4: Já na fase 4 da Lesão por Esforço Repetitivo a dor sentida é intensa e leva a incapacidade funcional, podendo ou não ser permanente.

 

 

Quais as consequências para empresas e funcionários em ocorrências da L.E.R

A Lesão por Esforço Repetitivo gera uma série de implicações e consequências tanto para a empresa quanto para o funcionário que apresenta essa doença ocupacional.

A primeira delas, para a empresa contratante, é de que ela não poderá demitir o funcionário que desenvolve esse problema apenas por esta causa. Esse tipo de demissão em função de uma doença ocupacional adquirida é ilegal por lei no Brasil.

Para o funcionário acometido pela doença, as consequências são um afastamento para tratamento e a devida reparação.

Essa reparação pode ser feita por meio da empresa, INSS ou seguro privado. Valendo ressaltar ainda que em caso de incapacidade permanente, o trabalho pode ter ainda o direito a aposentadoria por invalidez.

Assim, é importante para empresa entender mais sobre a Lesão por Esforço Repetitivo e outras doenças ocupacionais. De forma a tomar medidas de prevenção e evitar complicações na empresa.

Você pode entender mais sobre isso lendo outro artigo, onde mostramos as doenças ocupacionais mais comuns.

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