Há dois tipos: Diabetes tipo 1 – Insulina dependente – infanto juvenil. Causado pela destruição das células beta do pâncreas levando a deficiência absoluta de insulina com consequente hiperglicemia.
Aproximadamente 10% dos diabéticos são tio 1, principalmente acometendo crianças e adolescentes (80% dos casos ocorrem antes dos 18 anos, principalmente entre 10 e 14 anos).
É de causa desconhecida, geralmente por mecanismo auto imune em 80 a 90% dos casos é comum histórico familiar de diabetes, principalmente materna.
Baixa ingestão de vitamina D ou pouca exposição ao sol, também são fatores de risco.
Sinais e sintomas:
Ausência de sintomas ou sintomas muito discretos é o mais comum no início.
Início agudo (dias ou semanas) poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede exagerada), nocturia (urinar à noite), falta de apetite, emagrecimento, desanimo, cansaço, câimbras, náuseas, vômitos, dor abdominal, desidratação, hipotensão arterial (pressão baixa).
A tríade básica para cuidar do paciente é educação – conhecer a doença e suas complicações, alimentação- dieta balanceada, pobre em carboidratos (açúcares) e gorduras e uso de adoçantes não calóricos e, muito importante – atividade física, de preferência aeróbica. O tratamento básico é a insulina.
Diabetes tipo 2 – não insulina dependente. Enfermidade metabólica caracterizada por hiperglicemia (aumento de glicose sanguínea) que envolve mecanismos múltiplos como resistência à insulina e diminuição de sua produção pelas células beta do pâncreas.
Frequentemente isso causa a hipertensão arterial, obesidade central e dislipidemia (aumento das gorduras no sangue).
Geralmente se manifesta após os 40 anos, mas ultimamente vem aumentando entre adolescentes e crianças de maneira alarmante.
Sem fatores genéticos e ambientais – sedentarismo (falta de exercícios), excesso alimentar e obesidade como causas.
Glicemia de jejum igual ou superior a 126mg/Dl, em duas ocasiões diferentes, já caracteriza a doença.
Tratamento:
Tratar cada caso individualmente, já que as necessidades de insulina e hipoglicemiantes orais, são particulares. Deverá seguir orientação médica de longo prazo.
Dr. Altino Guilherme Romar
Médico Coordenador
CRM RJ: 5222919-5
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